Por Henrique Rodriguez // Projeções João Kleber Amaral // Foto: Automidia
Alcançar o sucesso dos conterrâneos Honda Civic e Toyota Corolla sempre esteve nas resoluções de Ano Novo do Nissan Sentra, e também na planilha dos engenheiros por trás da criação de cada geração. Só que desta vez isso valerá até mesmo para sua reestilização de meia vida. E a Nissan não faz questão de esconder isso.
Fred Diaz, vice-presidente de Vendas e Marketing da Nissan para a América do Norte, disse em entrevista recente que “o novo modelo será quase completamente novo”. E, embora a linha 2016 já esteja à venda no Brasil, o sedã mexicano chega de cara nova no segundo semestre de 2016 – já como linha 2017.
Antes que você crie expectativas para o Sentra, usamos flagras recentes do modelo circulando em testes para antecipar as novas linhas do sedã. As projeções do nosso designer João Kleber Amaral revelam linhas mais ousadas, inspiradas nos novos Altima e Maxima americanos, e no conceito Lannia, apresentado em abril, na China. Mas, no fundo, ainda é o bom Sentra que conhecemos. E continuará assim.
UMA PITADA DE SALA
A Nissan nem fez questão de esconder as laterais do sedã, pois não há novidades ali, senão as rodas. Porém, a dianteira tem mudanças suficientes para apagar de vez a imagem de tiozão do sedã. Ficou mais sofisticada, com a enorme grade com um V cromado flutuante e com o farol mais expressivo, com LEDs na borda próxima da grade e recorte no encontro entre o capô e os para-lamas. As linhas que definem os vincos próximos dos faróis de neblina, agora envolvidos por frisos cromados, também ajudam a causar melhor impressão.
Na traseira, as lanternas mantêm o formato atual, mas com novas lentes também inspiradas no Altima. O para-choque, por sua vez, teve os refletores nas extremidades substituídos por vincos que lembram o conceito Sentra Nismo, com jeitão esportivo e que esteve no Salão de Los Angeles de 2013. E a apresentação do Sentra renovado será justamente na edição deste ano do salão californiano, que acontece entre os dias 20 e 29 de novembro.
Por lá, mantém o motor 1.8 a gasolina de 131 cv. Por aqui, por questões estratégicas, continuará o 2.0 flex de 140 cv, com câmbio CVT – ainda sem trocas sequenciais – ou manual de seis marchas. Mas, ao menos, existe a promesse de uma central multimídia de acabamento interno mais sofisticado.