Substituir o líquido de arrefecimento do motor é um serviço simples de efetuar, porém, exige muito cuidado e atenção do mecânico, primeiro, em relação à segurança, e por conta da escolha correta do produto a ser colocado no carro. Por isso, a recomendação é que apenas mecânicos profissionais em oficinas devidamente equipadas devem fazer o serviço.
O instrutor Marcos Antonio da Cruz Luiz, do SENAI-Vila Leopoldina, realizou o procedimento em um veículo Fiat Palio ano 2003, equipado com motor 1.0 Flex. Ele alerta que são necessários cuidados especiais e equipamentos de proteção, como luvas de algodão ou química, protetor facial, roupa profissional em algodão ou brim.
“Em relação às ferramentas para executar o serviço, o mecânico precisa das convencionais, além de equipamentos de teste de estanqueidade (bomba e adaptadores) e termômetro infravermelho, para verificar, à distância e com precisão, as temperaturas dos diversos setores do sistema de arrefecimento”, complementa.
1) A troca deve ser feita com motor frio e pode ser de maneira manual ou mecanizada, com a ajuda de um equipamento específico.
2) Manualmente, o mecânico deve abrir o sistema, de preferência, no ponto mais baixo e esgotar todo o líquido. Não se esqueça que esse líquido deve ser descartado corretamente, pois contamina o meio ambiente.
Obs.: Existe um líquido para limpar o sistema, dependendo do caso, que só deve ser utilizado com aval do fabricante do veículo.
3) Abra o respiro do sistema, ou seja, faça a sangria para não ter bolhas de ar dentro das mangueiras e do radiador.
4) Faça a mistura na proporção indicada pelo fabricante, utilizando um recipiente a parte.
5) Em seguida, coloque o produto novo de volta no sistema (5A). Coloque até a medida indicada, mas veja também se o líquido está saindo pelo respiro, o que significa que não tem mais bolhas no sistema. (5B)
Obs.: Quando colocar o líquido, posicione o comando de ar do carro na posição quente (5C).
6) O próximo passo é checar a estanqueidade para o bom funcionamento do sistema. (6A)
Não esqueça de checar também, com os adaptadores adequados, se a tampa está pressurizada. (6B)
De nada adianta um sistema bem aditivado, mas sem pressurização. O fluido irá ferver do mesmo jeito. O mesmo se aplica ao bom funcionamento do eletroventilador do radiador e a limpeza interna e externa do mesmo. “Deve-se também tomar cuidado com radiadores recuperados, onde uma parte dos tubos é isolada a fim de sanar vazamentos. Sua capacidade de troca de calor cai muito”, explica Landulfo.
Fonte: www.omecanico.com.br