Empresa chinesa estuda produção no Brasil e negocia planta de Jacareí (SP) da Caoa Chery
O mercado brasileiro terá mais uma fabricante chinesa em breve, com a chegada da Omoda|Jaecoo, uma empresa que faz parte da Chery International, mas com uma operação separada e que chegará sem ligação com a Caoa Chery. A OJ apresentou o Omoda 5 na noite desta quinta-feira (21) em São Paulo (SP), que será o primeiro carro da marca no Brasil, desembarcando em meados de 2024.
Como Motor1.com havia adiantado após conhecer os produtos na China, a Omoda|Jaecoo apostará primeiro no SUV-cupê Omoda 5, conhecido no mercado global como C5 – a fabricante alterou o nome para não ter problemas com a Citroën por conta do antigo C5. O Omoda 5 será oferecido com duas motorizações, sendo uma com o motor a combustão combinado a um sistema híbrido-leve de 48V, que na China é um 1.6 turbo. O segundo será o Omoda 5 EV, com 225 cv e uma autonomia estimada em 450 km. Embora ainda não revele preços, a OJ afirma que o Omoda 5 ficará posicionado abaixo do GWM Haval H6 (a partir de R$ 214.000) e o BYD Song Plus (por R$ 229.800).
Produção no Brasil em negociação
Este será o primeiro passo. Ainda em 2024, a OJ trará o Jaecoo J7, um SUV de porte médio para enfrentar o Jeep Compass e que mede 4,45 m de comprimento. Também será eletrificado, porém com um sistema híbrido plug-in que utiliza um 1.5 turbo, entregando um total de 245 cv. Este ficará para o segundo semestre e a fabricante planeja uma versão somente a combustão.
Em seguida será o J8, maior e com 7 lugares. Também virá na versão PHEV. Porém usando um 2.0 turbo de 249 cv. Como ainda não estreou nem na China, seu lançamento por aqui aconteceria mais para o final de 2024. A fabricante estuda mais um veículo, só que tem grandes chances de ficar para 2025.
O plano de produção ainda não foi detalhado. Como Motor1.com explicou, a empresa quer conseguir o controle da fábrica em Jacareí (SP), que atualmente está na mão da Caoa Chery e que é apenas um ponto de chegada de modelos importados, sem produção. Caso as negociações não avancem, a Omoda|Jaecoo já estuda a possibilidade de erguer um novo complexo.