Passado o lançamento da Toro (veja nossa avaliação e vídeo), agora a Fiat volta suas atenções para a estreia do Mobi, o novo city-car da marca que chega em breve. E as notícias vindas lá pelos lados de Betim (MG) dão conta de que o modelo vai inaugurar um novo padrão de qualidade para a fábrica local, nos moldes do que está acontecendo na unidade de Goiana (PE), que produz os Jeep Renegade e Fiat Toro.
Como primeiro carro a sair desta nova fase de Betim, o Mobi terá a missão de mostrar que a Fiat pode caprichar tanto na construção de seus compactos quanto nos modelos mais caros, após a aquisição da Chrysler e a formação da FCA. De escola alemã, tendo passado pela BMW, Audi e Volkswagen, o novo presidente da Fiat-Chrysler na América Latina, Stefan Ketter, é obsessivo com a questão da qualidade.
A nova direção da marca está dando resultados antes mesmo de o Mobi pintar nas lojas: “Os VPs e pré-séries do X1H (nome de projeto do Mobi) são os melhores que já vi, não devem nada à Toro”, diz um informante ligado à Fiat. Por já estar na fase de VP (validação de produção) e pré-série, o Mobi não deve mesmo demorar para ser lançado. A expectativa é que o lançamento aconteça entre abril e maio, com a versão aventureira Way chegando no segundo semestre.
Diferentemente do que se esperava, o motor 1.0 Fire de 4-cilindros não terá modificações em relação ao usado no Uno e Palio. “Não precisou, o carro é bastante leve”, adianta outra fonte, que garante que o Mobi estará entre os melhores 1.0 em desempenho e também em consumo. O modelo estreia novas técnicas de produção, como chapas coladas em vez de soldadas, para conseguir uma carroceria íntegra nos crash-testes e leve e barata de produzir.
Pelo que a marca registrou no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), o Mobi será lançado em três versões: Like, Easy e Drive (veja abaixo), com preços estimados a partir de R$ 30 mil. Em 2017 será a vez de o compacto receber o novo propulsor 1.0 GSE 3-cilindros que a Fiat está finalizando, para estrear no Uno até o fim do ano.
