Ao contrário do que muita gente ainda pode pensar, carro não precisa só de gasolina para rodar. A verdade é que, para garantir a durabilidade dos componentes e a segurança tanto do veículo como dos passageiros, são vários os cuidados que devem ser tomados no dia a dia. Por pura falta de informação, por mera distração ou por negligência mesmo, há sim quem deixe de cuidar desses detalhes simples que, se não forem conferidos de maneira adequada, podem causar sérias dores de cabeça.
Você faz parte desse grupo? Então que tal começar pelo radiador de carro, um dos dispositivos mais importantes do conjunto mecânico, sem o qual nenhum veículo refrigerado a água pode rodar? Entenda quando é o momento certo de trocar o fluido! Vamos lá?
QUANDO TROCAR O ADITIVO?
Geralmente, a recomendação das montadoras é para que o aditivo seja trocado em intervalos de 30 mil quilômetros ou de 12 em 12 meses. A razão da escolha entre a quilometragem rodada e o tempo acontece porque, como grande parte dos produtos químicos, o aditivo tem prazo de validade. Isso significa que, mesmo que o carro rode menos que 30 mil quilômetros, é preciso providenciar a troca.
Mas atenção: é sim possível que o fabricante recomende trocas em intervalos diferentes ou que use aditivos desenvolvidos pelo fabricantes do radiador, que dispensam troca frequente. Por isso, antes de mais nada, é importante consultar o manual do proprietário para saber exatamente quando a substituição precisa ser feita.
E QUANDO SÓ COMPLETAR?
A rigor, o sistema de arrefecimento do motor é formado por um circuito fechado, o que significa que o fluido que percorre seu interior não deveria baixar em momento algum. Aliás, na maioria das vezes, a necessidade de completar a água, como sugerem os frentistas, é um sinal de que alguma coisa não vai bem no sistema e que, provavelmente, há algum vazamento.
Nesse caso, você deve procurar um mecânico com urgência, considerando que a falta de líquido no sistema de arrefecimento leva o motor a trabalhar em temperaturas acima daquelas para as quais ele foi projetado. Na melhor das hipóteses, essa condição pode levar a danos menores, com prejuízo para o desempenho e para a durabilidade do conjunto. Na pior, o motor pode fundir.
Mas há situações em que o problema não é tão grave. Releve pequenas variações, uma vez que podem ser decorrentes de problemas também menores — como a tampa do radiador que está mal posicionada ou mesmo o reservatório que não foi adequadamente fechado, o que permitiria o vazamento de parte do líquido. Nesses casos, o fluido pode ser completado, preferencialmente com a mesma marca anteriormente usada. Contudo, se o problema persistir, não espere muito para ir até o mecânico.